sexta-feira, 27 de março de 2015

Capa para o teclado do piano, feita com retalhos

Quando comprei alguns apetrechos para patchwork/quilting 
andei pela net a pesquisar trabalhos feitos com retalhos,
diferentes dos que eu até agora fiz, cosendo os retalhos à toa!...
Ao ver o meu entusiasmo pelo verdadeiro patchwork, a minha filha mais nova
trouxe-me umas revistas e uns retalhinhos que tinha lá em casa.
Alguns vieram já cortados e outros inteiros...
para eu fazer a obra que ela planeara para a irmã mais velha:
a capa para o teclado do piano.
O grau de dificuldade é baixo, um simples retângulo comprido,
mas foi obra para uma boa parte da tarde, digamos, das 3h às 7h,
com intervalo para o chá das 5, com o marido.
Cortei mais umas pecinhas e colei uma manta acrílica.
 Fui cosendo e abrindo as costuras e saiu esta obra:
 Os pianos de cordas normalmente trazem um tecido a cobrir o teclado. 
Este vinha com o da minha filha e a irmã quis presenteá-la
com um diferente... (feito pela mãe!!!).
No youtube não encontrei nem unzinho que me inspirasse!
Será que já não se usam?...
 O meu piano é muito antigo e trazia este pano de lã, uma relíquia, 
com esta pintura maravilhosa.
 Sendo La Bohème, de G. Puccini, uma das minhas óperas preferidas,
nunca substituiria a minha capa do teclado do meu piano.
No entanto, acho que esta para a filha mais velha ficou engraçada,
 com estes motivos.
 Espero que tenham gostado!
Um pequeno excerto de La Bohème... só para quem gosta!
UM ABRAÇO

quarta-feira, 25 de março de 2015

Tarte de laranja e limão

Hoje fui encontrar-me com a amiga Maria da Graça,
que me presenteou com ótimos artigos da sua horta/pomar.
É uma amiga muito simpática, 
pena que os nossos encontros sejam sempre tão breves!...
Esta querida amiga trouxe-me laranjas e limões
e chegada a casa fiz logo esta tarte, 
inspirada na literatura do pacote da massa quebrada,
que eu trouxe para casa... por engano!!!...
Já não é a 1ª. vez... nem será a última... que cometo este engano!
Dou voltas e mais voltas, atento ao prazo de validade, 
dou mais outra volta à embalagem para ver se está em condições...
 e só quando vou para a utilizar é que vejo que não é a folhada!!!
 Com apenas 2 destes belos citrinos fiz a tarte.
Bati energicamente, durante 5 minutos:
 6 ovos
raspa e sumo de 1 limão e 1 laranja
1 medida de 200ml de açúcar
1 pacote de natas 200ml
1 pitada de sal
 Entretanto levei ao forno a massa quebrada, até alourar,
no próprio papel e coberta de feijões, para não empolar.
 Deitei a mistura batida...
 ... e deixei cozer a 200º até ficar assim:
 Deixei arrefecer um pouco e retirei o papel, 
que saiu com facilidade. 
Ficou ótima, muito boa para quem está a sair de uma gripe de 3 semanas!
Confesso que não tenho uma relação de grande paixão por doces,
mas esta tarte está muito boa e tem vitamina C... que bem preciso!
 Estas couves, que também vieram da horta da Maria da Graça,
farão as minhas delícias num caldo verde, mas antes, 
numas papas laberças... que eu também adoro!
 A seguir fomos à loja das lãs Kikolã e eu não resisti a estas comprinhas!
O fio azul escuro será usado no picô de croché a arrematar
a colcha de quadrados de tear tridente (weavette loom)...
que eu só agora estou a acabar!
O fio de bebé... irá para um modelinho ainda sem ideia!...
Obrigada, amiga Maria da Graça, pelo ótimo presente
e pelo bocadinho da manhã que passei consigo, com a mana e a amiga,
todas muito simpáticas.
UM ABRAÇO

sábado, 21 de março de 2015

Como fazer uma costura tombada ou costura inglesa...

Como ando na maré dos retalhos, lembrei-me que ainda não tinha visto por aqui, pela net, uma união de tecidos como aprendi a fazer com a minha saudosa mãe.
Ver, vi... mas eu faço melhor e mais depressa!!!... HEM???
Andei pelo youtube, vi várias dicas, mas confesso que todas as que vi, em aulas de longos minutos... não são tão simples como a que hoje irei mostrar... quiçá ensinar!
Acho que poderei dispensar palavras, pois as fotos ilustram com alguma precisão a fácil técnica desta costura feita com apenas dois pespontos.
Que me desculpem as já conhecedoras desta matéria!...
 Estando o tecido bem cortado, faz-se o vinco com a unha do polegar e pesponta-se bem rente, como mostro.
 Afastam-se os tecidos e tomba-se, neste exemplo, o xadrez para cima do escuro, vincando com a unha ou com o ferro... 
 ... antes de passar o 2º. pesponto.
 Fica assim dum lado, se gostar será o lado direito...
 ... e assim, pelo avesso. 
Se preferisse usar este lado como o direito, teria invertido a face do tecido escuro, no início.
Eu usei muito esta costura nas roupinhas que fiz para os meus bebés... nos pijamas, nas blusinhas... em tudo o que não era para chulear, para tornar mais confortável o avesso das peças.
Esta costura foi feita durante 1 minuto! 
Levei mais tempo a fotografá-la e agora a escrever o texto,
O romance sobre a costura inglesa... 

Quem já conhecia isto, riu-se... e não chegou a ler até aqui!!!
Quem não conhecia e gostou de aprender... dá-me uma grande alegria 
e, então, se comentar... nem imagina!!!
Quem detesta costurar... espreite o meu outro blogue!!!
UM ABRAÇO

terça-feira, 17 de março de 2015

Coberta de retalhos... finalmente pronta!

Só hoje terminei a coberta
porque só hoje a máquina veio do conserto.
Foi a limpar porque emperrou com o óleo e o cotão dos retalhos!
Mesmo que tivesse a máquina de costura operacional
não teria dado continuidade a este trabalho,
porque tenho andado engripada, com tosse e febre.
Temos estado os dois a tossir, cada um para seu lado,
e à noite adormecemos ao som dos "gatos" dos brônquios!...
Hoje estamos um pouco melhor...
mas ninguém sai de casa há dois dias.
Esta tarde só tive de coser a fita de viés a toda a volta. 
Na parte da cabeceira ficou debruada com o próprio forro.
Não lhe coloquei manta acrílica, porque se destina a coberta de verão,
mas dei-lhe uns pespontos para que o forro se mantenha sempre direito.
Quando a recomecei já não sabia o motivo da simetria no centro!
Como tinha algumas tiras de retalhos já unidos, 
fui acrescentando essas tiras deixando o centro simétrico, 
mas não obedecendo a preceitos, a não ser na medida das tiras.
O avesso é de pano de lençol cor de marfim.
Ficou uma coberta rústica, parecida com outras que já fiz
e como as que havia em casa da minha avó materna.
Não ficará para mim, porque já tenho algumas!


Agora ainda tenho retalhos e irei fazer uma para uma neta...
a seu pedido, depois de ter visto esta!...
Vou tentar obedecer às regras do verdadeiro patchwork,
mas antes tenho de acabar as almofadas para esta coberta.
Estava a pensar fazer agora peças mais pequenas...
mas não sou capaz de resistir ao pedido desta neta tão meiguinha!
Espero que tenham gostado.
UM ABRAÇO

terça-feira, 3 de março de 2015

Manta de retalhos... continua a crescer!...

A manta de retalhos prossegue a rapidez inesperada!...
Desde que a fotografei já cresceu uns bons centímetros, 
mas não consigo prever o final.
Tenho ainda muito trabalho pela frente!...
Não tenho pressa
e a bagunça dos fios não me incomoda mesmo nada!
Fecho a porta e pronto: quarto arrumado!!!
Gosto de acabar os trabalhos rapidamente, 
mas o que agora acontece é que me esqueço que estão por acabar...
e ficam nos sacos (transparentes!) esperando que eu me lembre...
Entretanto tenho outras coisas para fazer, entre as quais: descansar!
 Hoje fomos à baixa.
O tempo mudou de cara e até estava muito bom.
Quando saímos almoçamos por lá, o tal peixinho grelhado,
que, feito em casa, a deixa empestada durante 3 dias!...
Fui comprar o forro para a manta e, claro, não resisti aos retalhos...
para encaixar noutros que ainda sobram da manta.
São chitas de algodão,
o que eu acho melhor para este tipo de trabalho.
Na lojinha da esquina, ali há mais de 50 anos, 
encontrei tudo o que queria e mais barato do que noutros lados.
Aqui mostro os meus instrumentos de corte e, confesso, 
a minha rica tesourinha elétrica é a peça melhor e menos perigosa!... 
 Já estou a pensar em futuras combinações e irei deixar de unir à toa
o amontoado de retalhos como até agora fiz,
fruto de recordações da casa da avó materna, 
em que as sacas do pão eram feitas como eu faço as mantas!
Irei seguir desenhos geométricos mais interessantes
e reduzir o tamanho das peças a confecionar .
As preciosas dicas de queridas amigas blogueiras,
associadas à minha inata curiosidade adentrando pelo youtube...
vasculhando sobre tudo, acabei ficando com muitas ideias!
Eu disse "muitas ideias", mas o dia tem poucas horas
para as concretizar devidamente.
 
 Eis o que tem dormido em cima da cama do quarto onde costuro:
 a coberta, alfinetada (aprendi esta palavra!) com tiras simétricas
 para que o centro se mantenha no meio.
Quando comecei este trabalho devo ter tido em conta a simetria até ao final, 
mas quando o retomei ... já não sabia como fazer!!!...
Não vou fazer sanduíche (outra palavra nova, para mim, aplicada à costura!) 
com manta acrílica. Vou só forrar com tecido liso.
Gosto destas cobertas rústicas no verão. 
Se fosse quiltada (outro palavrão novo!...) seria para o inverno,
mas para o frio tenho as de lã, que fiz em croché.
Por hoje é tudo, que a manta está ali a pedir mãos à obra.
UM ABRAÇO