quinta-feira, 30 de maio de 2013

3 almofadas muito antigas

Hoje vou mostrar-vos 3 antiguidades que andavam guardadas.
Foram feitas em casa da minha avó materna, que morreu quando eu tinha 11 meses. Não me lembro dela, mas sei que antes de morrer ainda teve a alegria de me ver caminhar até à beira da cama onde, uns dias depois, veio a falecer.
Mas dela ficaram-me "recordações" contadas pela minha mãe, parecendo-me quase verosímeis.
Rendas, bordados, peças de louça... algumas destas coisas, muito poucas, sobreviveram!...
Há dias lembrei-me de tirar estas almofadas do baú com o propósito de lhes dar uso.
E assim será!
Se eu as usar, encostando nelas as minhas costas, talvez ainda consiga sentir o calor do colo da minha avó!
Mais ninguém irá sentir o mesmo... e, no futuro, ninguém irá dar o valor que eu agora dou!...
Por isso quero usá-las, encostar-me nelas... deitar a cabeça...
e sentir o afago da minha avó!


 Esta é bordada a richelieu em linho grosso (estopa) fiado e tecido 
há alguns 100 anos!
 Talvez seja a única que vai condizer com o ambiente...
Não quero saber...
Talvez até faça outra no género... acho-a tão bonita!
 A seguinte é muito fofa! Bordada no linho com lã em ponto de fada do lar.

Agora é deitar mãos ao trabalho: arranjar estopa para fazer a parte de trás das almofadas e recheio para que fiquem prontas a colocar no meu sofá...
refestelando-me nelas!!!...
UM ABRAÇO

terça-feira, 28 de maio de 2013

A minha canja de frango do campo

Depois de uns dias fora de casa, sabe-nos bem
comer uma canjinha, no regresso.
E aqui vai, com o limão para espremer umas boas gotas,
como aprendi com a minha mãe.

Não tem ciência e acho que toda a gente sabe fazer.
Leva cebola e cenoura...
... um ramo de salsa fresca e uma pitada de sal.
Quando os pedaços de frango estão cozidos,
retiro-os e levo-os a alourar no forno, com umas nozes de manteiga e alho moído.
Entretanto trituro o caldo e junto arroz carolino.
Umas vezes junto o frango desfiado, outras vezes faço assim.
É uma refeição que serve para confortar o estômago
depois dos exageros fora de casa!
E o povo tem muita razão quando diz que...
"Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém"!
UM ABRAÇO
 
 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Lulinhas rápidas

Quando me lembrei de criar o blogue
nunca pensei que também iria mostrar tantas receitas!!!
A verdade é que a net está invadida por isto que é essencial:
comida!
E é verdade que também eu gosto de cozinhar e inventar.
É raro copiar uma receita na íntegra e dificilmente
dou receitas, porque ponho 1 bocadinho disto, 1 bocadinho daquilo... e faço imensas coisas a olho.
Ando a colecionar e a agendar a mostra de uma série de receitas que têm feito parte de algumas das refeições cá em casa, alternadas com os cozidos vulgares.
Esta faz parte das refeições rápidas que aparecem no prato 1/2 hora depois da pergunta que me faço com frequência 
"o que vamos comer?"
e para a qual obtenho resposta com muita facilidade:
"uma coisa rápida!"
Desta vez saiu isto que mostro nas fotos seguintes.
Esta massa prepara-se em 5 minutos, pois é só escaldada.
Como tempero utilizei a saqueta que a acompanha, com suave sabor a caril.
Há outras com outros sabores, camarão, galinha, cogumelos, etc...
 As lulinhas congeladas são muito tenras e cozinham enquanto a massa abre.
 As algas e os cogumelos já estão demolhados, num saco no congelador,
por isso é só tirar um pouco e voltar a guardar o resto.
 Entretanto deitei os grelos dos nabos, também congelados, na base da sopa...
 ... porque no que toca a sopa... cá em casa essa não pode faltar!
 Aqui o prato das lulinhas. Esse cogumelo ficou rijo...
foi com dificuldade que lhe deitei o dente...
mesmo depois de o cortar com a faca...
e não consegui engoli-lo!... Fiasco!!!
As letras vermelhas de alerta...
dizem que esses cogumelos deverão ser bem picadinhos!...
Mas este foi um prato rápido, fácil e saboroso.
UM ABRAÇO

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Bolo das Ilhas

Gosto de navegar pela net e espreitar as novidades dos blogues que sigo, para deles aproveitar sugestões que me agradam.
Foi o caso!
Há dias a Nina fez um belo bolo inglês e fotografou o Pantagruel, livro de receitas que também existe em casa da minha mãe, nos Açores, da 16ª edição autografada pela autora,
senhora D. Bertha Rosa Limpo.
Cheira a bolo... dizia a Nina!
E pelo cheirinho que me pareceu sentir, apeteceu-me logo ir para a cozinha fazer um bolo igual.
Desilusão: não havia cá em casa fruta cristalizada.
Mas eu que nem sou bisbilhoteira...
consegui ler outra receita do Pantagruel da Nina,
 para o qual eu já tinha os ingredientes necessários!

Como boa ilhoa que sou...
tenho melaço de cana trazido da minha ilha.
 Também tinha miolo de amêndoa... e os restantes ingredientes.
 Segui a receita e uma hora depois
a minha casa também cheirava a bolo!...
Gosto sempre de fazer um bolinho que coze mais depressa,
para provar antes que o bolo grande acabe de cozer e arrefeça.
 O aspeto não é perfeito...
 ... mas virei-o ao contrário, como aliás faço muitas vezes.
 Só vos digo que estava fofo, delicioso e...
 ... com esta linda cor morena... dourada!
Ainda há uma fatia para oferecer a quem quiser.
OBRIGADA, NINA !
Visitem o blogue desta amiga! Vão gostar muito!!!
E façam também este bolo.
UM ABRAÇO
 


Van tan e tagliatelli

Resolvi fazer massa,
aquela dos chineses... e que pode ser também dos italianos.
Com uma parte fiz sopa van-tan, com caldo, algas e os embrulhinhos de carne.
A sopa ficou com sabor pouco chinês... porque desta vez eu não quis abusar dos temperos orientais.

 Cozi a vapor alguns embrulhinhos van tan e comêmo-los com um pouco de molho de soja e umas folhas de alfaces.
Refeição um pouco monótona... mas agradável e diferente.
 Há anos que tenho esta máquina, mas só a uso de vez em quando.
A massa é uma qualquer, com ou sem ovo.
Estiquei a massa para o van-tan e depois é que coloquei este acessório para o tagliatelli.
O recheio vulgar que usei no van tan.
 Aqui:

 Estes são os cestinhos que também têm tido pouco uso,
mas ideais para isto.
Como sobrou massa, resolvi fazer os tais tagliatelli... coitados!...
Ficaram um pouco desajeitados... mas a massa estava boa!
Com eles fiz estes rolinhos que congelei para outras receitas.
Espero mostrar outras coisas saídas das minhas mãos,
mas ando um pouco preguiçosa e sem imaginação.

Gosto de ver os blogues com trabalhos lindos,
às vezes tento inspirar-me neles, mas não tenho a energia
nem a perfeição das meninas tão habilidosas que aqui me rodeiam.
Ainda assim dão-me ânimo para ir fazendo alguma coisa!
OBRIGADA A TODAS!

sábado, 11 de maio de 2013

Bolsa de retalhos

Ontem, finalmente, decidi fazer a bolsa que, há algum tempo, tinha andado à procura na net. Mas foi graças à Nina que pus mãos à obra, seguindo a sua excelente sugestão: AQUI .
Também segui  AQUI as indicações sugeridas pela Nina, mas o meu problema eram as cores e os tecidos. São todas lindas e até tenho vários tecidos idênticos, de sobras das minhas mantas de retalhos, mas são cores garridas para o saco que pretendo: para uma pessoa mais idosa... como eu! Como por AQUI encontrei cores mais escuras, embora em tecidos muito mais bonitos do que estes tristes que usei... decidi-me antevendo o resultado, que acabou por agradar aqui à velhota!!!...
E ficou assim. A foto foi tirada assim de propósito... para não verem as costuras cambetas!!!
Tem o recheio que sobrou das várias cobertas que fiz com retalhos e ficou com 36cm x 41cm. 
Usei uma espiguilha cor de rosa que tem mais de 100 anos.
Era da loja que o meu avô materno.
Coloquei também, ao alto, o resto de um galão com dourado e em baixo uma rendinha bege de algodão.
Era para colocar, pelo lado direito, um bolso com fecho, 
mas preferi fazer bolsos no lado avesso, para as chaves...
...para o telemóvel, medicamentos, caneta... coisas que, normalmente, não se encontram com facilidade numa saca como esta.
Vai-me dar jeito, porque não pesa nada!
 
Ah!... Mas não desisto de ganhar a bolsa da Nina!!!
Se eu for a felizarda, oferecê-la-ei a uma neta...
o que significa que terei de fazer outras garridas... para as outras netas!...
Só não garanto a perfeição da da Nina!
E quando fui à varanda encontrei esta linda rosa.

Ainda tenho a máquina de costura aberta... já olhei para os tecidos...
tenho uma coberta de retalhos de lã para acabar,
mas acho que me vou esquecer disso!...
Vou mas é fechar a máquina... e arrumar a tralha que espalhei!...
Obrigada.
UM ABRAÇO PARA QUEM ME VISITA!
Bom fim de semana.


domingo, 5 de maio de 2013

DIA DA MÃE

Há uns anos alguém decidiu que o Dia da Mãe
seria o 1º. domingo de maio.
Porquê?
Dantes esta data era festejada no dia 8 de dezembro,
dia de Nª. Srª. da Conceição
Mas o que interessa é que hoje também nos lembramos da nossa Mãe!
Não estou na presença física da minha,
mas brevemente irei visitá-la.
Também sou mãe e os meus 3 filhos vão estar comigo neste dia!
 
Coloco aqui uma música lindíssima que consegui recuperar através de uma amiga (virtual) brasileira que muito estimo e que até me enviou a partitura para piano. Eu já a tocava de ouvido e cantava, mas a interpretação que recuperei cantada pelo Jorge Goulart transportou-me até à minha juventude, quando o meu pai ainda era vivo e lá em casa se ouvia este lindo e sentido tango dedicado à MÃE.
Chorei!
Não deixem de ouvir até ao fim.
A minha mãe, agora com 96 anos.

 
OBRIGADA, QUERIDA AMIGA REGINA CARVALHO.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º. de maio - dia do trabalhador ???

Será que há muitos cidadãos a celebrar este dia... de alma e coração?!
Talvez de alma triste e coração destroçado... 
Para onde foi a alegria do POVO?
Talvez a resposta esteja por AQUI , em palavras escritas há 4 décadas 
e ainda tão atuais.
Ainda assim desejo um bom feriado: 
pelos menos os tiranos não impedem que o sol brilhe no céu.
UM ABRAÇO...